No final de 2017 a Qualcomm - famosa empresa que domina esmagadoramente o mercado de processadores mobile - apresentou uma parceria com a Microsoft: uma espécie de notebook híbrido com processador Snapdragon 835 e que roda Windows 10 de PC. O notebook da Asus chamado de NovaGo é o primeiro com processador mobile e conexão 4G por meio de chip. O produto ainda promete uma autonomia de bateria de até 22 horas.
A parceria com a Microsoft deve dar certo para produção de notebooks e híbridos voltados para uso diário sem exigência de altas performances gráficas. E é aí que fica o motivo pelo qual os processadores Intel e AMD não vão morrer neste ano. Ocorre que os chips mobile são desenvolvidos em arquitetura ARM - voltada para desempenho suave, economia de energia e pouca geração de calor.
Com processador ARM em notebooks, seria possível entregar produtos finos e leves com desempenho bom para uso moderado (escrita, navegação, filmes e músicas) e uma excelente autonomia de bateria. Isso o NovaGO pode oferecer e provavelmente veremos mais produtos semelhantes durante o ano. Uma ótima opção para trabalho e mobilidade.
Notebook com Snapdragon 835 pode ficar até 22 horas ligado sem precisar ligar na tomada
Só que quando o negócio envolve desempenho gráfico, render de projetos arquitetônicos, games pesados, etc., aí os processadores com arquitetura X86 da Intel e X64 da AMD sobram. Estes processadores são produzidos justamente para usar energia a seu favor para entregar o desempenho que a gente espera com games e com programas pesados. É claro que isso também gera calor, obrigando as fabricantes a utilizar coolers e, consequentemente, aumentando a espessura dos produtos.
Além do mais, a estrutura interna dos computadores de mesa ou notebooks - como são produzidos hoje - é propriedade intelectual da Intel, portanto, a Qualcomm teria de desenvolver uma estrutura completamente nova e firmar parcerias com as empresas interessadas na aposta. É impossível? Não. Pode, inclusive, estar sendo desenvolvida e testada neste momento.
Ou seja, em 2018 nós teremos opções de híbridos e notebooks bons para levar em viagens, trabalhar de forma itinerante ou pra você manter seu blog de viagens em dia de onde estiver. Mas quando o assunto é desempenho, Intel e AMD estarão seguros por enquanto.
A parceria com a Microsoft deve dar certo para produção de notebooks e híbridos voltados para uso diário sem exigência de altas performances gráficas. E é aí que fica o motivo pelo qual os processadores Intel e AMD não vão morrer neste ano. Ocorre que os chips mobile são desenvolvidos em arquitetura ARM - voltada para desempenho suave, economia de energia e pouca geração de calor.
Com processador ARM em notebooks, seria possível entregar produtos finos e leves com desempenho bom para uso moderado (escrita, navegação, filmes e músicas) e uma excelente autonomia de bateria. Isso o NovaGO pode oferecer e provavelmente veremos mais produtos semelhantes durante o ano. Uma ótima opção para trabalho e mobilidade.

Só que quando o negócio envolve desempenho gráfico, render de projetos arquitetônicos, games pesados, etc., aí os processadores com arquitetura X86 da Intel e X64 da AMD sobram. Estes processadores são produzidos justamente para usar energia a seu favor para entregar o desempenho que a gente espera com games e com programas pesados. É claro que isso também gera calor, obrigando as fabricantes a utilizar coolers e, consequentemente, aumentando a espessura dos produtos.
Além do mais, a estrutura interna dos computadores de mesa ou notebooks - como são produzidos hoje - é propriedade intelectual da Intel, portanto, a Qualcomm teria de desenvolver uma estrutura completamente nova e firmar parcerias com as empresas interessadas na aposta. É impossível? Não. Pode, inclusive, estar sendo desenvolvida e testada neste momento.
Ou seja, em 2018 nós teremos opções de híbridos e notebooks bons para levar em viagens, trabalhar de forma itinerante ou pra você manter seu blog de viagens em dia de onde estiver. Mas quando o assunto é desempenho, Intel e AMD estarão seguros por enquanto.